em fragmentos flutuantes no impossível existir,
como cadáveres das incomunicabilidades sonoras
... e nas intrínsecas reflexões do distante realismo.
Já a vida, condenada nas perpétuas futilidades,
é apenas a terminal doença cúmplice do tédio,
em espectros da passiva ortodoxa não-expressão,
de tantas traduções de línguas mudas e equivocadas.
E nestas demandas derrotadas do esforço mínimo,
torpor espontâneo da cerebral permissiva violação,
expondo sentimentos rupestres qual a pré-história,
em contradições surreais, dúbias e arbitrárias.
Por fim, a suscetibilidade forjada em falsas verdades,
agoniza no leito metafórico do moribundo processo,
que entroniza no corpo sem cabeça do débil poeta nu.
Amanhã precisarei compor este inútil poema.
Autor Convidado: André Bianc
www.pedradasepoesias.blogspot.
Nenhum comentário:
Postar um comentário