Aqui dentro habita o sagrado e o profano
Não costumam brigar entre si, pois se sabem poderosos.
Assim como o amor e o ódio. Alheios a qualquer cabresto
Submissos ao Divino
E uma bailarina, que baila entre um e outro.
Ora dança na superfície, doce e afável, leve e sem temor dominando
cada passo com calculada precisão. Está segura
Ora baila por entre os fios que tecem o caos dos pensamentos, e dança
com dor traduzindo as sensações e emoções vis (pueris).
E é tão perfeita no profano que põe do avesso e transforma no sagrado o
seu bailado
Já não consegue olhar de fora, está muito dentro para voltar.
Sendo bailarina, ninguém desconfia e pode dançar a tristeza, a angustia
sem ser percebida. Mas ela se sabe
E é mais bela quando alcança as profundezas, sua dança já não tem nada
de sutil, é intensa, raivosa vacilante algumas vezes. Entretanto é nesses
passos doridos que ela transcende e extasia
E volta a bailar na superfície, delicada e singela
Quando quer ser mais feliz, se enche de coragem e cai nas profundezas
para dançar com intensidade e sonhar. Transita entre as forças com
certa destreza, seu desejo? É dominar-se e rodopiar onde quer que
esteja, e ver suas faces amadas sendo pura ou impura, boa ou má
E o Divino (não se enganem) está bem guardado no porão, no profano
onde sempre esteve.
Autora Convidada: REGINA HELENA FONSECA
Não costumam brigar entre si, pois se sabem poderosos.
Assim como o amor e o ódio. Alheios a qualquer cabresto
Submissos ao Divino
E uma bailarina, que baila entre um e outro.
Ora dança na superfície, doce e afável, leve e sem temor dominando
cada passo com calculada precisão. Está segura
Ora baila por entre os fios que tecem o caos dos pensamentos, e dança
com dor traduzindo as sensações e emoções vis (pueris).
E é tão perfeita no profano que põe do avesso e transforma no sagrado o
seu bailado
Já não consegue olhar de fora, está muito dentro para voltar.
Sendo bailarina, ninguém desconfia e pode dançar a tristeza, a angustia
sem ser percebida. Mas ela se sabe
E é mais bela quando alcança as profundezas, sua dança já não tem nada
de sutil, é intensa, raivosa vacilante algumas vezes. Entretanto é nesses
passos doridos que ela transcende e extasia
E volta a bailar na superfície, delicada e singela
Quando quer ser mais feliz, se enche de coragem e cai nas profundezas
para dançar com intensidade e sonhar. Transita entre as forças com
certa destreza, seu desejo? É dominar-se e rodopiar onde quer que
esteja, e ver suas faces amadas sendo pura ou impura, boa ou má
E o Divino (não se enganem) está bem guardado no porão, no profano
onde sempre esteve.
Autora Convidada: REGINA HELENA FONSECA
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